Mas pronto, aplica muito bem os termos, principalmente o: eu não quero, ou não é preciso, ou não quero nada.
Aliás tudo o que tenho um verbo de acção e/ou negação é perita.
Mas tem deduções maravilhosas que me deixam parva:
- Ao subir as escadas do prédio dos avós pede ao pai para acender ela a luz. Naquele piso o interruptor não acendia a luz. O pai diz, olha este não funciona, vamos ver o outro. O outro efectivamente acendia. Dedução imediata: “o ôto não funxiona, não tem pilhas!”
- Na saída de um banho dado por mim em que me aventurava numa cantoria qualquer: “Caia-te! Num tanta!” (calá-te, não canta!) eu atrevo-me a avançar com a disciplina e educação tentando um momento pedagógico: “Carolina, a mãe já te disse que não se manda calar os mais velhos e os maiores que tu. A mamã é maior que tu, o pai e os avós também, é muito feio mandar calar essas pessoas. Só podes mandar calar os mais pequenos que tu.” Silêncio. E eu a pensar olha, queres ver que até resultou. Segundos depois, “o paix é queno, muuuuito queno” – tradução: o Gaspar (cão) é pequeno, muuuiiito pequeno. Efectivamente o único elemento do agregado familiar não mencionado na advertência.
- Num dia passado com a minha mãe, a Carocas desarruma tudo. A avó tenta, também ela, a veia educacional, pedagógica: “Ó Carolina (enquanto se curva para arrumar pela enésima vez os brinquedos espalhados pela sala), a avó está velhota, já não consegue estar sempre a apnhar estes brinquedos, blá blá blá. Depois a avó fica doente, com um dói-doi grande e tu ficas com quem?” Resposta pronta da Carocas: "bóbó Maíia”. Mais nada.
3 comentários:
olha voltamos a ter pirikitinha ainda vamos ter fotos da munina e das muninas
ah pois vamos, promessa feita à mana nesta época natalícia, há que cumprir!
eh munta ispeirta!!
xavori de cumpriri tudi tudi
ja agr eram umas fatias doiraditas, tb!!!
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