Não sei se algum dia vais ler este post.
Nem eu sei se o vou publicar, e caso o leias, nem sei se o vais perceber.
No entanto vou tentar libertar isto que me sufoca:
Coloquei uma password para mais ninguém leia, intrometa na nossa vida. Mas mesmo assim sinto-nos muito expostas. Por outro lado, este blog faz-me bem, acho que daqui a uns tempos podes perceber mais de ti, mais de nós.
Acho que muitas vezes, nem sei o que fazer, mas a maioria das vezes sinto-me a mãe má. A má mãe. A mãe que não o é. A mãe que não mereces.
Merecias uma daquelas à séria. Mas uma coisa posso garantir, filha, eu tento. Tento tanto e com tanta força que às vezes dói.
E o que mais me dói?
Dói não me deixares adormecer porque sinto que não tenho tempo de carinho contigo. Dói-me não me deixares dar banho. Dói quando tropeças e caís ou te magoas e ser outro nome aquele que chamas para te reconfortar. E isto porquê?
Porque não sou uma boa mãe. Porque sou muito egoísta. Porque muitas noites não me levantei. Porque muitas vezes tiraram-te dos meus braços. Mas o verdadeiro porquê realmente não sei.
Já pensei em ter um segundo filho, se calhar porque te fazia bem. Se calhar para tentar de novo provar a mim mesma que posso vir a ser mãe. Nem é uma boa mãe. É só mãe. Mas chego sempre à conclusão que não vale a pena. Eu não valho a pena. E eu achava que valia, tinha tantas teorias, expectativas e previsões que queria por em prática. Tantas que não consegui nem uma.
Desculpa, filha.
Nem eu sei se o vou publicar, e caso o leias, nem sei se o vais perceber.
No entanto vou tentar libertar isto que me sufoca:
Coloquei uma password para mais ninguém leia, intrometa na nossa vida. Mas mesmo assim sinto-nos muito expostas. Por outro lado, este blog faz-me bem, acho que daqui a uns tempos podes perceber mais de ti, mais de nós.
Acho que muitas vezes, nem sei o que fazer, mas a maioria das vezes sinto-me a mãe má. A má mãe. A mãe que não o é. A mãe que não mereces.
Merecias uma daquelas à séria. Mas uma coisa posso garantir, filha, eu tento. Tento tanto e com tanta força que às vezes dói.
E o que mais me dói?
Dói não me deixares adormecer porque sinto que não tenho tempo de carinho contigo. Dói-me não me deixares dar banho. Dói quando tropeças e caís ou te magoas e ser outro nome aquele que chamas para te reconfortar. E isto porquê?
Porque não sou uma boa mãe. Porque sou muito egoísta. Porque muitas noites não me levantei. Porque muitas vezes tiraram-te dos meus braços. Mas o verdadeiro porquê realmente não sei.
Já pensei em ter um segundo filho, se calhar porque te fazia bem. Se calhar para tentar de novo provar a mim mesma que posso vir a ser mãe. Nem é uma boa mãe. É só mãe. Mas chego sempre à conclusão que não vale a pena. Eu não valho a pena. E eu achava que valia, tinha tantas teorias, expectativas e previsões que queria por em prática. Tantas que não consegui nem uma.
Desculpa, filha.
3 comentários:
ora essa Martita.. com certeza a tua Carocas adora-te!! E sim, um segundo filho era capaz de te fazer bem, não para provares seja o que for a ti ou ao mundo mas para te lembrares que ser mãe é também sentir tudo aquilo que só tu sentiste durante os nove meses em que transportaste a tua menina na tua barriguinha (disso ninguém mais se gaba... lol... tudo o resto só prova que a tua menina tem a sorte de ser mimada por todo o mundo à sua volta, e não que tu sejas uma má mãe ou uma mãe má!!!!!) Obrigada pelo convite ;)
Acho que estas dúvidas fazem parte do papel de mãe....enfim!
É claro que te convidava...vamos a ver se eu consigo actualizar o blog da minha filha.
Ando com tanto trabalhinho....
Tanta insegurança! Nao me consta que as grandes 'tarefeiras' tenham ficado na história como grandes mães... Sossega que a figura da MÃE e do PAI nunca serão substituidas por qualquer outra personagem. e na dúvida, rebobina a cassete, às vezes resulta.
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